20 de abril de 2011

Réquiem pelo “Tio Azul”

Caros amigos conterrâneos e visitantes;

Francisco Machado (Tio Azul)
Infelizmente, neste meu, mas também vosso espaço, a tristeza também ocupa o seu espaço. Tomei conhecimento que Francisco Machado (para nós o tio azul) deixou de pertencer ao reino dos vivos.
Não posso, melhor ainda, não quero, deixar passar este episódio triste, sem aqui, neste modesto pedaço de mundo virtual, exprimir os meus mais íntimos sentimentos. O “Tio azul” era, para mim, uma referência de humildade e honestidade e, por mais adjectivos que invente, não consigo exprimir a grandeza deste homem que acaba de partir. Ao longo dos anos, sempre mantive um extraordinário relacionamento com ele, muitas vezes pedi o seu conselho para determinadas opções da minha vida privada e familiar. Sempre me dedicou especial carinho, no prosseguimento do relacionamento que mantinha com os meus pais.
Perdoem-me que lhe faça esta pequena, mas sentida e justa homenagem.
O “Tio azul”, quando eu era criança, numa simples peça teatral (Os Sete Infantes de Lara), destacou-se como figura principal da mesma, desempenhando com mestria o papel de pai dos sete infantes. Nessa mesma peça, eu tive o privilégio de ser o 1º Infante.
Hoje, neste momento, aqui e agora, ao endereçar aos seus filhos e demais familiares as minhas condolências, peço-lhes que as aceitem e que me deixem comungar com eles este luto, porque parte da vivência do “Tio azul” também reclamo como minha. Aos seus filhos, atrevo-me a dizer, eu adorava o vosso pai.
Como remate desta homenagem, resta-me dizer que vou rezar pela paz da sua alma e ao descanso eterno, que bem merece, e aqui entre nós, conquistou.
Até sempre “Tio azul”.

Réquiem ætérnam dona eis, Dómine, (Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno)

A todos

Um abraço e um Olhar, deste vosso.

Manuel Afonso (Manuel Silvino)

9 de abril de 2011

Alvíssaras por PARADA

Caros amigos, conterrâneos e visitantes;

No passado dia 3 de Fevereiro, desloquei-me à nossa querida aldeia, para uma visita de 4 a 5 dias.

Sempre acompanhado da minha inseparável máquina fotográfica tinha como ideia e objectivo fazer mais uns bonecos daquela maravilhosa terra que me viu nascer.

Casa Sto Amaro Em primeiro lugar, fui contactado por um cidadão de seu nome António de Sousa, que resulta ser um ilustre historiador e que, de momento, se encontra a efectuar um estudo sobre a nossa terra e me pediu para lhe fotografar a casa e capela de Stº Amaro, bem como mais algumas casas e pedras de brasão por lá existentes.

Porta da Capela de Stº Amaro Assim vou apresentar-vos as respectivas fotografias, bem como mais algumas coisas que nos façam recordar os nossos tempos de criança.

Também me desloquei a pedido do historiador à quinta da Avelaira, para nós conhecida como quinta do Baçal. (Infelizmente, não obstante a existência de herdeiros a Quinta encontra-se, hoje, em completo estado de abandono).

Quinta Avelaira_1

Quinta Avelaira_2

   Quinta Avelaira_3 Fotografei ainda a casa dos meus familiares, para nós conhecida como a casa dos Sete Infantes de Lara. Casa Sete Infantes Lara_1

Casa Sete Infantes Lara Capela da Srª das CandeiasA capela da Senhora das Candeias, propriedade da minha sobrinha Ana Gonçalves, a quem eu pretendo, aqui e agora, elogiar pelo magnífico trabalho de recuperação.

As galinhas da Curina Jantei em casa do Senhor presidente da Junta, o qual me autorizou a fotografar as suas aves de capoeira e o seu delicioso fumeiro.Fumeiro

Foram curtos os dias ali passados, mas prometo que em futuras visitas darei mais notícias da nossa maravilhosa terra.

Agradeço a todos os meus leitores que me façam chegar testemunhos e factos que queiram ver desenvolvidos neste meu modesto Blog.

A todos

Um abraço e um Olhar, deste vosso.

Manuel Afonso

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio

PARADA - Lar, Doce Lar - Meu Berço e meu Refúgio
A mesma Parada vista por dois olhares